Diário de Viagem 2009

Provavelmente estou na praia nesse momento, mas eu deixei um post programado… Sim! Caros leitores prometi a mim mesma não abandonar este barco, e enquanto estou fora a enquete está rolando e o blog está sendo mantido por quatro loucas. Espero que quando eu volte o blog não esteja como as ruínas da Grécia, se for o caso, vou atrás de cada uma das responsáveis, I’m kidding girls, vocês sabem que eu amo vocês…

Como estou na praia, nada melhor do que postar aqui um diário de viagem, escrito no ano passado, na última vez que eu fui pra praia,  a viagem teve início no dia 14 de Janeiro… vamos começar, as meninas não leram ainda, porque eu tive preguiça de digitar o diário de viagem antes …  Bom, saímos de casa às 4h30 da manhã e fomos para a casa da minha avó esperar que ela ficasse pronta… Como ela não estava, e iria demorar, fomos na frente, já eram 5h quando pegamos a estrada…

Na estrada ao som do CD “As músicas que lembram”, eu fiz a pergunta, que segundo meus pais é clássica, “Que horas vamos chegar?". Até São Paulo eu estava apenas cantando às músicas do CD, que já tocava pela segunda vez, mas aí comecei a tagarelar feito uma matraca, eu sei que estavam todos FINGINDO me escutar.

Comecei a falar dos meus sonhos mais fúteis e minha mãe disse que eu sonhos demais, grande novidade… –‘

Aí então paramos no posto, nós sempre paramos nele e ele nunca mudou desde que eu me conheço por gente, só houve a reforma nos banheiros, que os transformou em banheiros de luxo (com direito à maquinas de camisinhas no feminino), eu não comia nada há um bom tempo…

Minha irmã pediu um enrolado de queijo, um suco e uma esfirra. Não, não pedi eu mesma porque estava com medo dos garçons. Enquanto comiamos os garçons estavam, em sua maioria, no centro da ‘cozinha’ dando gargalhadas, quebrando pratos e falando alto, enquanto uma multidão de fregueses se formava no balcão.

Nisso tudo meu pai estava no banheiro e minha mãe do lado de fora com a nossa cachorrinha, a minha mãe começou a sinalizar pra mim do lado de vora, ela queria Coca-Cola, esfirra e água para a ‘criança’. Ignorei e dei de costas, depois do episódio de São Paulo eu não queria nada com ela…

- Episódio de São Paulo -

Laize começa a latir, minha mãe diz: - Para de latir para a (…).  Sem entender o que ela disse eu pergunto: - Que? Bola? Ela responde: - Não, (…).  De novo sem entender eu digo: - Hã? Roda?! E então todos em unissoro dizem: - Não, POMBA! E então começam a me apedrejar só porque eu não ouvi direito…

- Voltando… -

Após comer o enrolado do qual me arrependi – estava frio e o queijo com um gosto estranho – fui andar pela loja de conveniência com a minha irmã, e meu pai ficou aguardando no balcão para ser atendido.

Passei por uma estante de livros e então um livro reluzindo me chamou a atenção… E então eu penseio…

MEU DEUS EU TENHO QUE CONTAR ESSA PRA COCADA

O nome do livro: Desperte e Seja Feliz

Depois da volta e da cantada de uns garotos para a minha irmã voltamos ao balcão onde não nos aproximamos ao ouvir meu pai fazendo escandalo por causa dos garçons citados anteriormente.

De volta a estrada, tinhamos mais meia hora de viagem, onde a minha irmã, no início das inúmeras curvas da serra, avistou a placa: “Fique calmo, o mar não vai sair de lá”, tudo o que eu pensei foi, quem dela ele saísse.

Na descida da Serra os túneis, antes quando eu era pequena eu amava os túneis, deve ser porque são mais escuros e crianãs gostam dessas coisas. Hoje eu ODEIO, dá nauseas e dor de cabeça. E pra passar o tempo eu fiquei fazendo perguntas inuteis e sem sentido.

Chegamos à tão querida Praia Grande onde avistamos a Igreja que, sem ofensas,  era bem estranha, chamada Sinos de Belém. O papai quase atropelou um cachorro e então eu soltei “Esses cachorros de hoje em dia!” e adivinha quem começou a latir? Sim, a Laize ¬¬”

Observando tudo que posso avisto o “Laerte automóveis”, achei engraçado uhuuuul Laerte, eu posso tornar isso engraçado quer ver? Tire o ER de LAERTE o que fica? LATE!!!! Late Laerte!! (tá eu exagerei, isso não tem nada de engraçado…)

Vejo uma GIGANTE ÁRVORA DE NATAL, WHAT A HELL?!? O Natal já passou há três semanas e eles não mudaram a decoração? o.o

Caramba o que tem de errado nesse lugar? Eu pensei “Que medo morar em praia… O que essas pessoas fazem da vida delas?”

Eu vi uma mulher parecidissíma com a minha ex-professora de espanhol… E comentei pra todo mundo… E então a minha irmã disse “coitada insultou a peruona!” E eu “Hã? Que perua?” e ela “Peruana!”. Realmente essas horas sem dormir não me fizeram bem, ou é só o carlor…

Passamos por uns prédios muito bonitos e quando meu pai disse “Essa é a rua” eu pensei “Graças a Deus” olhei em volta e avistei um prédio azul de uns dez, no máximo quinze, andares, respirei aliviada. O que eu podia esperar de um apartamento emprestado? Acredite, nada menos que aquilo não é? Mas então o desastre começou não era aquele prédio, era o vizinho, três andares (pelo que eu vi), pequeno, não muito convidativo, é… o que se podia esperar ¬¬’ E todos os meus planos foram por água abaixo quando eu vi que aquele (este) prédio estava vazio.

Então era isso… nada de prédio aconchegante, nada de amor de verão, nada de piscina. Não era tão ruim assim. Era? O apartamento ainda podia ser legal… Fiquei na expectativa.

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Por hoje é só! Nos próximos ‘capítulos’ você verá como foi a ‘expedição’ ao apartamento… Detalhe estou indo para o Guarujá, nada de Praia Grande desta vez (Y).

X.O.X.O  Beach Girl, a Garota da Praia q- eu ri, céus como odeio praia -.-